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Que tivesse um amor, nesta noite de lua,
para pensar um belo pensamento
e pousá-lo no vento!

 

Quem tivesse um amor – longe, certo e impossível-
para se ver chorando, e gostar de chorar,
e adormecer de lágrimas e luar!

 

Quem tivesse um amor, e, entre o mar e as estrelas,
partisse por nuvens, dormido e acordado,
levitando apenas, pelo amor levado...

 

Quem tivesse um amor, sem dúvida nem mácula,
sem antes nem depois: verdade e alegoria...
Ah! quem tivesse... (Mas, quem teve? quem teria?)

 

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29/01/2005

 

Música: Arranjo de

J. Carlos Capeto