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         O nome de Marília de Dirceu pertence à história pelo seu romance com o poeta Tomás Antônio Gonzaga, implicado na Inconfidência Mineira. Seu nome era Maria Joaquina Dorotéa Seixas. Nasceu em Vila Rica, em 1767, e morreu em 1853. Inspirou no poeta uma ardente paixão. Foi ela cantada nos magníficos livros das suas "Liras".

 

          Estava Dorotéa para casar com Gonzaga, dependendo apenas da licença do reino. Enquanto aguardava essa licença, verificou-se o desfecho trágico da Inconfidência. O movimento libertador havia fracassado. O poeta foi desterrado para Moçambique,e esquecendo a sua Marília, casou com outra mulher, D. Juliana Mascarenhas. Entretanto, fiel àquele a quem jurara eterno amor, Marília ficou solteira, chegando aos 85 anos sem olhar para outro homem.

 

         Escreve Joaquim Norberto: "Proclamada bela e formosa, cantada por um poeta que se tornara eminentemente célebre pelo infortúnio do seu exílio, ela viu todos esses louvores que quase sempre têm um não sei que de exagerados, derramados às mãos cheias pelo seu afamado livro, traduzidos nas principais línguas deste século ganhou assim uma fama não vulgar pelos dotes que lhe dera o céu e pela razão que soube inspirar no mais terno dos poetas da nossa língua

 

Conheça uma das Liras de autoria do

Poeta Tomás Antônio Gonzaga, clicando no endereço abaixo:

 http://www.espelhopoetico.pro.br/autores/lira.htm  

 

 

03/09/2005

 

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