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Fitando
minhas
mãos
,
recordo
meu
destino
Com
enorme
prazer,
nos
dedos
descortino,
Mas
a
vida,
nem
sempre
um
fulgor
de
doçura,
Porém
revendo
agora
estas
mãos
bafejadas,
Poesia classificada em 1º lugar no
Reedição em 12/02/2008
e
lembro
minha
infância
embalada
em
folguedos;
quanta
saudade
tenho
ao
ver
meu
ser
menino,
sem
nunca
imaginar
da
vida
os
seus
segredos.
de
meu
doce
passado,
inúmeros
enredos;
e
em
cada
teia
eu
sinto
o
puro
amor
divino,
sem
olvidar
jamais
meus
pueris
brinquedos.
às
vezes
bem
cruel
destrói
toda
ternura,
fazendo
então
de
mim
um
ser
cheio
de
dor.
eu
quero
agradecer,
com
preces
sublimadas,
o
Dom
que
recebi
das
mãos
do
Criador.
V Prêmio Silvestre Mônaco - ANE 1999