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"A Trova é o portão de entrada

do jardim da Poesia"

(Adelmar Tavares)

 

 

 

 

 

À violeta eu dedico
toda a minha gentileza
e bastante alegre fico
ao ver tanta singeleza..

 

A esbanjar humildade,
mostrando só singeleza,
a violeta, sem maldade,
condena toda grandeza.

 

Nas rosas que tu me deste,
não achei nenhum espinho
e senti que foi o teste
a demonstrar teu carinho.

 

 

É nosso amor uma rosa
que me dá muito carinho
mas fico bem lacrimosa
ao encontrar tanto espinho.

 

 

Nas flores que recebi
quando de mim te afastaste,
com tristeza eu percebi
de nosso amor o desgaste.

 

Só de flores procurei
a minha estrada enfeitar
e tanta beleza achei,
que vivo só a cantar.

 

Modifico a minha vida
quando fico a contemplar
esta estrada tão florida
e os pássaros a cantar.

 

 

À luz de um lindo luar,
lindas flores recebia
mas acordei a chorar,
pois eu apenas... dormia!

 

És a flor que me procura
e eu, a flor que te espera:
um jardim só de ternura,
que o meu coração venera.

Neste nosso adolescer
é que sentimos, querida,
tanta rosa florescer
sem os espinhos da vida.

Será sempre o malmequer
a minha flor preferida,
pois com ele, se eu quiser.
darei rumo a minha vida.

À violeta eu dedico
doce nome de princesa
e bastante alegre fico
ao ver tanta singeleza.

A rosa que te ofertei
representa o meu carinho;
somente a flor eu deixei,
arrancando cada espinho.

Autora: Alda Corrêa Mendes Moreira

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Criado em:    

  12/12/2005

  Atualizado em:    

   03/09/2007

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